Amigos no mundo virtual, brasileiros se encontram na BlizzCon

A BlizzCon é um evento voltado para os fãs dos games da Blizzard. Durante dois dias, jogadores de títulos como o RPG massivo on-line (MMO) “World of Warcraft”, do game de estratégia “Starcraft II”, do RPG “Diablo” se reúnem na cidade de Anaheim, na Califórnia (EUA) para ter acesso às novidades destes títulos, ver de perto quem faz os quem está por trás destes jogos e também encontrar – fisicamente - amigos que só “existem” dentro de mundos virtuais.

É o caso dos brasileiros Luiz Celestino, de 23 anos, Guilherme Sheldon, de 24, e de Dario Shun, 32. Fãs de longa data dos jogos da Blizzard, eles se conheceram em um fórum especializado nos games da companhia e acabaram se encontrando na BlizzCon por que um amigo em comum comprou os ingressos, que custam US$ 150 para eles.


Os amigos Guilherme Sheldon (à esquerda), Luiz Celestino (ao centro) e Dario Shun se encontraram na BlizzCon.Os amigos Guilherme Sheldon (à esquerda), Luiz
Celestino (ao centro) e Dario Shun se encontraram
na BlizzCon. (Foto: Gustavo Petró/G1)

Confira a galeria de fotos da BlizzCon 2010

Celestino, que veio pela primeira vez ao evento diz que é a realização de um sonho. “Queria muito poder ver os produtores de perto nos painéis. Pude ver eles trabalhando, produzindo desenhos, ao vivo”, conta o estudante de Engenharia. “É um evento fantástico e muito grande. Você vê as coisas e não imagina. Você já sabe do enorme trabalho que existe por trás da produção dos jogos, mas quando se está aqui, percebe que é um esforço inimaginável”.

Guilherme Sheldon, que atualmente estuda nos Estados Unidos, também veio à BlizzCon para poder ver de perto o trabalho dos produtores dos games. “Gostei do torneio, de como tudo é apresentado para o fã”.

Enquanto a BlizzCon foi novidade para Guilherme e Luiz, Dario Shun, conhecido entre os amigos como Naruto, comemora a quarta presença no evento e destaca algumas mudanças ao longo dos anos. “A BlizzCon está mais cheia a cada ano. A área de torneio esta um pouco menor e área de apresentações, maior. Gosto de ver os torneios”, afirma.

Os três contam que ficaram um pouco frustrados com a falta de grandes anúncios no evento. “Eu esperava que falassem um pouco sobre o novo MMO que a Blizzard está desenvolvendo há algum tempo e sobre o filme para o cinema de ‘World of Wacrft’, diz Celestino. Eles contavam, também, que a data de lançamento de Diablo III fosse divulgada. Entretanto, nem a falta de “maiores informações” tirou destes brasileiros o brilho que é estar em um evento feito para eles, fãs dos jogos da Blizzard.

BlizzCon também é lugar de menina
Dona de um blog especializado no MMO “World of Warcraft”,a carioca Lorena Boyer, conhecida como WoW Girl, conta que estar na BlizzCon pela primeira vez é a realização de um sonho. “O evento é perfeito. Senti até um arrepio quando entrei no centro de convenções pela primeira vez. É um privilégio poder conhecer as pessoas que estão por trás do jogo que faz parte do nosso cotidiano”, afirma. “A atmosfera é ótima, não dá para descrever. É ótimo poder estar perto de quem gosta dos mesmos jogos. Todos são iguais aqui”.

Lorena Boyer é conhecida como a WoW Girl e é fã de 'World of Warcraft'.Lorena Boyer é conhecida como a WoW Girl e é fã de 'World of Warcraft'. (Foto: Gustavo Petró/G1)

Jogadora de “WoW”, modo carinhoso como “World of Wacraft" é chamado pelos fãs, desde 2006 e dona do blog que, segundo ela possui cerca de 8 mil acessos diários, desde 2008, conta que, por ser uma menina que está em contato direto com jogadores, respondendo a perguntas sobre o game, já recebeu até proposta de casamento. “Os meninos falam que gostariam de ter uma namorada que jogasse ‘WoW’, afinal, é um jogo que exige dedicação. Você não pode jogar apenas 10 minutos por dia. Para fazer parte que uma ‘guilda’[nome dado ao grupo de jogadores], é necessário jogar cerca de 16 horas por semana”, conta.

Mais de 20 mil pessoas pelo mesmo propósito
Durante os dois dias de evento no centro de convenções da cidade de Anaheim, mais de 20 mil pessoas puderam jogar seus games, encontrar amigos, mostrar suas fantasias e trocar experiências adquiridas nos jogos da Blizzard.

O norte-americano Steven De Cosmo, de 26 anos, veio pela quarta vez conta que fica muito feliz em ficar próximo das pessoas que gostam das mesmas coisas do que ele. “O mais divertido é poder assistir aos painéis de desenvolvedores. Este é o momento que os fãs podem conversar, debater e fazer pedidos à eles, permitindo que os jogos possam ser melhorados e que fiquem do seu agrado. Eu mesmo aproveito e peço muitas melhorias”, explica. “Também é bom poder jogar jogos que ainda não foram lançados como ‘Diablo III’, poder testar as novas classes do jogo. Me sinto muito feliz aqui”.

Steven Bridge, 24 anos, veio pela primeira vez ao evento, conta que é uma experiência fantástica. “Não quero nem ver o show da banda Tenacious D. Enquanto eles estiverem se apresentando, vou aproveitar as filas menores para jogar mais os games”.


Para ver os painéis com desenvolvedores, os amigosPara ver os painéis com desenvolvedores, os
amigos MIke Bridge (à esquerda), Steven Bridge
(ao centro) e Steven De Cosmo vieram para a
BlizzCon. (Foto: Gustavo Petró/G1)

Seu irmão, Mike Bridge, de 26 nos, diz que é a BlizzCon é o momento para poder encontrar amigos virtuais no mundo real. “Você ver quem está do seu lado enquanto enfrenta os desafios dos games é muito gratificante”.

Em 2011, os três garantem que estarão na BlizzCon novamente. Até lá, eles esperam que a Blizzard , além de continuar trabalhando nos games atuais, divulguem a data de lançamento de “Diablo III”, um dos games mais esperados pelos fãs.

Fonte: G1




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